domingo, 19 de agosto de 2007

CONVIVER COM A INTUIÇÃO

CONVIVER COM A INTUIÇÃO

Mas, afinal de contas, o que é intuição?

Intuição e insight são sinônimos. "Às vezes confio estar certo sem saber a razão", disse, certa vez, o físico Albert Einstein, que considerava a imaginação mais importante que o conhecimento.


Quando se afirma que a intuição é uma forma de compreender a verdade sem recorrer a métodos do raciocínio lógico, isso significa que a intuição anula a razão? Peremptoriamente, não. Ela apenas acontece fora dos domínios da razão, nunca em oposição a ela. No pensamento Junguiano, a intuição é função da psique que desvenda as possibilidades. Ela comporta-se, dessa forma, como uma bússola. "Se estamos na selva ou trabalhamos nas bolsas de valores, esses palpites e impressões [intuição] serão armas eficazes", disse Jung.


“Em toda parte, se observa que os homens não enlouquecem por sonhar; os críticos são muito mais loucos do que os poetas... A poesia é sã porque flutua, facilmente, num mar infinito; a razão procura cruzar o mar infinito, para, assim, torná-lo finito”... aceitar todas as coisas é um exercício, entender todas as coisas é um esforço. O poeta procura apenas a exaltação e a expansão, isto é, procura um mundo no qual ele possa se expandir. O poeta pretende apenas meter a cabeça no céu, enquanto que o lógico se esforça por meter o céu na cabeça. E é a cabeça que acaba por estourar”.


Graças a Deus pelos poetas, eles convivem melhor com a intuição.

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