sábado, 28 de julho de 2007

BEM LONGE DE Você

"TRATE QUEM VOCÊ AMA COMO UMA
PESSOA QUALQUER E ELA VAI SE TRANSFORMAR EM UMA PESSOA QUALQUER. BEM LONGE DE
VOCÊ." -

Frase de

Irma Knutz (1953-)

especialista em relacionamentos.
por Aldo Novak

Não retorne as ligações. Não tenha tempo
para a outra pessoa. Provoque ciúmes. Deixe
o celular ligado durante o jantar. Repita "não
posso". Repita "vou ver". Repita "não sei".
Não cuide dela. Não note ela. Prometa ligar,
e não ligue. Trate melhor seus colegas do
que essa pessoa. Valorize mais seus clientes
e negócios do que ela. Pronto, você conseguiu! Um dia você vai procurar essa
pessoa e ela
se foi. Não deixe que isso aconteça.





Há bilhões de pessoas no mundo,
mas apenas algumas delas são essenciais em seu coração. Algumas, tornam o
Universo especial para você e dão sentido à sua própria vida. Algumas, serão
lembradas até seus últimos dias na Terra. Algumas, são importantes para você
apenas por estarem aqui, por existirem.

Você não se importa com a roupa que elas vestem, e elas não se importam com a
sua. Você é parte essencial do quebra cabeças da vida delas. Essas pessoas, por
seu lado, são parte essencial do quebra-cabeças da sua vida. Você não tem
interesse na conta bancária delas, e elas não têm interesse na sua.

Você vê através delas, por isso as rugas não importam. O tempo, não importa.
Para elas, você é aquilo que existe em seu interior. São poucas - muito poucas
-, essas pessoas especiais.

É dificil explicar como alguém se torna essencial na pintura da sua existência,
mas você sabe que o tecido que define sua posição no mundo seria incompleto sem
essas pessoas. Você pode pensar nelas agora, porque são aquelas que parecem ter
marcado encontro com você antes mesmo do nascimento. Ainda que seja apenas uma
impressão, é um sentimento que as destaca do mundo.

Talvez sejam filhos, talvez sejam pais. Talvez um amor. Talvez alguém
improvável. Se são pessoas muito especiais, e você quer que continuem a
ser especiais, trate-as como pessoas muito especiais. Mantenha sua palavra para
com elas. Nas menores promessas, dita e não ditas.

Drible o mundo para estar com elas. Nos dias de sol. Nos dias de chuva. Não
minta para elas. São parte de você.

O que disser que vai fazer para elas, faça. Faça sempre. Quem você ama,
deve ser tratada como sendo alguém que você ama. Não trate essas poucas pessoas
como qualquer um. Como diz Irma Knutz "trate quem você ama como uma
pessoa qualquer e ela vai se transformar em uma pessoa qualquer. Bem longe de
você."

Não acontecerá do dia para a noite. Mas, assim como uma planta vai secando aos
poucos, se não receber luz e água, aquilo que torna aquela pessoa parte
essencial de sua vida desaparece, se o tratamento, entre você e ela, for o mesmo
dado ao resto do planeta.


Você pode ter muitos amigos, mas não estou
falando deles. Você sabe exatamente de quem eu falo. Só você sabe. Trate quem
você ama como uma pessoa qualquer e ela vai se transformar em uma pessoa
qualquer. Bem longe de você.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Os Dez Mandamentos das Relações Humanas

Os Dez Mandamentos das Relações Humanas


1. FALE com as pessoas. Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.


2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.


3. CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir o seu próprio nome.


4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.


5. SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o com todo o prazer.


6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros.


7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em cri­ticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.


8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o do outro, e o lado de quem está certo.


9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.


10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

A mulher e seus climas

A mulher e seus climas


ARTUR DA TÁVOLA

A mulher não é ela.
É o clima dela.
Melhor do que perfumes é o cheirinho de banho recente que se descobre no cabelo e na nuca ou de capim cheiroso espalhado no armário e herdado pela blusa ou camisola.
Nada de voz aguda. Um tom de médio para grave é preferível. Uma gota de rouquidão incentiva.
Nada de perfeições! Nem de corpo, nem de inteligência e espírito. Só de caráter. Mulher mau caráter é tão raro quanto repulsivo.
O importante é mesmo ter algo de errado no corpo ou no rosto, atraentes. Certos pequenos erros acentuam traços ou detalhes que, isolados, crescem muito e ganham no todo.
O lábio um pouco mais grosso, seios com bicos estrábicos, o nariz um pouco maior do que ela desejaria, tudo isso aquece a atração.
Carinho tem hora. Não hora marcada, mas hora adivinhada.
Carinho fora de hora, eriça.
Olhar de uma tristeza tão antiga quanto encarnações é forte fator de atração.
Lágrimas a postos. Sempre.
Por favor, nenhuma bronca com barriguinha ou descuido nosso.
Nada de exigências ascéticas, dietéticas, apologéticas ou ideológicas.
Mulher que atrai e mantém o seu homem é a que gosta mais de alguns defeitos dele do que de uma perfeição idealizada ou basbaque certinho demais.
Mas honradez ele deve ter...
Mulher deve falar como quem insinua em vez de ordenar.
Pedir como quem ajuda, saber esperar.
E não pode ficar falando "eu acho" toda hora, nem descuidar-se das unhas dos pés.
Pudor é essencial. Mas um pudor velado, revelado apenas na linguagem sutil mas eloqüente de seu corpo, no modo de se encolher na cadeira ou cruzar os pés.
Rebolados, só os muito suaves e discretos. Mas evidentes.
Ser friorenta é indispensável.
Se for possível, preferir o silêncio - entre reclamar e reivindicar, salvo quanto tenha muita razão - melhor ainda. Se não for assim, que venha a bronca, mas com mansidão. E depois não permaneça a resmungar.
Que goste de eventuais e raros pilequinhos, jamais de alcoolismo.
Que ame beijar.
Aprecie e valorize gentileza e adore ser deixada cruzar a porta na frente.
Pisar firme, mas leve.
Mulher não deve chegar, deve aparecer.
Não deve entrar, deve aproximar-se.
Não deve mastigar, deve diluir.
Não deve engolir, deve sorver.
E por favor, cuspir, jamais. Só no consultório dentário...
Ar de brincadeira antes de amar é receita infalível.
E dormir o mais encolhidinha possível e depois acordar solta, confiante no sono.
Em viagens, é essencial cuidar da gente.
E guardar sempre uma surpresa para ser dada de repente.
Sim, ser bela nada tem com ser bonita. É muito mais.
Porque a mulher não é apenas ela. É também o clima dela.

Não Faça Tempestade em Copo D'água

Não Faça Tempestade em Copo D'água

Muitas vezes nos desgastamos por coisas que, examinadas em detalhe, não merecem tanta atenção.

Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionamos.

Um estranho, por exemplo, pode nos dar uma fechada no trânsito. Em vez de esquecê-lo, e continuarmos em frente, tocando o dia, nos convencemos de que este motivo é mais do que suficiente para nossa raiva.

Nós imaginamos o confronto em nossas mentes. Muitos de nós, inclusive, podem vir a narrar outras pessoas o incidente, em vez de simplesmente esquecê-lo.

Tente sentir compaixão por esta pessoa e pense como deve ser terrível ser obrigado a ter tanta pressa. Deste modo, podemos manter nosso próprio senso de bem estar, sem incorporamos o problema do outro.

Há muitas outras "tempestades" como essa. Exemplos que ocorrem todos os dias em nossa vida. Quando temos que esperar numa fila, quando ouvimos críticas injustas, ou fazemos a parte mais difícil em algum trabalho.

Só temos a ganhar ao aprender a não nos deixarmos levar por esses pequenos aborrecimentos. Tantas pessoas perdem tanta energia de suas vidas "fazendo tempestade em copo d'água", que perdem contato com o lado mágico e belo da existência.

Quando você se compromete a trabalhar com esse objetivo em mente, percebe que sobra uma reserva muito maior de energia para ser dedicada à simpatia e à gentileza.


Texto extraído do livro NÃO FAÇA TEMPESTADE EM COPO D'ÁGUA.



(Richard Carlson)

A Essência do Sucesso

A Essência do Sucesso


Gerhard Gschwandtner

Para se manter focado no sucesso, existem várias dicas
que servem tanto para a realização pessoal quanto para
a profissional. Existem centenas de fatores que levam
ao sucesso. Embora a história de sucesso de cada
pessoa seja única e diferente, existem sete qualidades
centrais que a as pessoas de sucesso creditam para o
seu sucesso.

1. A capacidade para trabalhar duro com o seu coração
e com a sua cabeça
Pense sobre o motivo de você trabalhar. Se a resposta
é o dinheiro, você provavelmente está trabalhando
muito duro pelos motivos errados. Pessoas que amam
aquilo que fazem se sentem mais satisfeitas, porque
elas não querem desperdiçar o seu tempo fazendo
qualquer outra coisa.

2. A compreensão de que nós não podemos colher os
frutos do nosso trabalho todos os dias
Mesmo as pessoas mais bem sucedidas experimentam
baixas. Você pode perceber que existem times de
futebol que passam meses sem conquistar nenhum título
e depois se tornam campeões em vários torneios
seguidos. Os vencedores são vencedores porque eles não
desistem e continuam tentando.

3. A capacidade para pensar
As pessoas bem sucedidas usam a sua capacidade de
pensar de três maneiras:
a) criativamente: para projetar o futuro;
b) positivamente: para aumentar a motivação;
c) confiantemente: para aprender e tirar proveito dos
retrocessos.
Quanto mais cedo você começar a pensar de forma
eficaz, mais cedo você vai agir e se sentir diferente.


4. A capacidade para cuidar de você mesmo e das outras
pessoas
As pessoas bem sucedidas cuidam profundamente das
necessidades das outras pessoas sem negligenciar as
suas próprias necessidades. Elas praticam exercícios
regulares, seguem uma dieta saudável e administram sua
saúde emocional entrando em contato com pessoas
positivas, lendo livros positivos e procurando ajudar
as outras pessoas.

5. A capacidade para crescer e mudar
Enquanto perdedores continuam repetindo os mesmos
velhos assuntos das suas vidas (evitando mudar,
evitando correr riscos, evitando novos aprendizados e
evitando o sucesso), as pessoas bem sucedidas
continuam alcançando mais e mais. Elas aguçam suas
habilidades profissionais, elas aprimoram suas
habilidades de relacionamento, elas são comprometidas
na melhoria contínua e na excelência profissional.
Elas perceberam que crescer significa um sofrimento
temporário, mas elas continuam crescendo porque elas
sabem que não crescer significa um sofrimento
permanente.

6. A capacidade para assumir a responsabilidade do seu
sucesso e fracasso
As pessoas mais bem sucedidas se vêem como donas de
suas próprias vidas. A cada novo dia duas páginas do
livro da vida se revelam: a página da esquerda e a
página da direita. A página da esquerda é criada pelo
mundo exterior sobre a qual você não tem influência ou
controle. A página da direita está vazia e é
preenchida por aquilo que você escolhe escrever.
Perdedores deixam a página da direita vazia e reclamam
sobre a página da esquerda. Vencedores completam a
página da direta e com o passar do tempo suas
anotações vão influenciar o que vai aparecer no
decorrer do livro. Enquanto perdedores se deparam com
o fracasso à revelia, vencedores se deparam com a fama
e o sucesso pela determinação.

7. A convicção de que o sucesso é um processo
A maioria das pessoas bem sucedidas acredita que o
sucesso é o resultado de um processo que pode ser
aprendido, repetido e alcançado. A essência do sucesso
é como o código de um programa de computador que
contém uma longa série de instruções precisas. As
pessoas bem sucedidas usam cada experiência importante
como uma lição para aprender mais sobre o código do
sucesso. Algumas dessas lições de aprendizagem custam
um alto preço, outras são obtidas como um presente de
outras pessoas que aprenderam com seus próprios
sucessos ou fracassos. Diariamente é oferecida a nós
uma nova chance de aumentar nosso programa para o
sucesso.

Sucesso requer um firme propósito

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Falando sobre “Recuperação”

Falando sobre “Recuperação”

Há um divisor de águas emergindo na comunidade autista: a certeza de nossa capacidade para definir nossas crenças fundamentais sobre o que é viver com essa doença.

O autismo é uma alteração definitiva no desenvolvimento neurológico, com um prognóstico desolador, dizem aqueles de um lado desse divisor de águas.É predeterminado, tem pouco tratamento, e permanece ao longo de toda a vida.
“ Pré-determinado, pouca intervenção terapêutica, permanência ao longo de toda a vida …” pais e profissionais do outro lado dessa linha suspeitam desses termos. Ao invés, eles usam uma palavra nova no vernáculo do mundo do autismo, uma simples palavra que resume esse grande debate em cinco sílabas: recuperação. Mais e mais pais estão escolhendo esse lado , a cada criança que retorna do misterioso mundo do autismo.

O Dr. Bernard Rimland trabalhou exaustivamente para encontrar tratamentos biomédico e comportamental efetivos, e os tornou conhecidos do todos aqueles que quisessem varrer essa desordem devastadora da face da Terra. O nome do Projeto Derrote o Autismo Agora! ( DAN! – em inglês) demonstra o seu profundo desejo de derrotar o autismo, e de fazê-lo de imediato.

Inicialmente esse propósito assemelhava- se a castelos de areia para muitas pessoas. A maioria acreditava em um dogma do Determinismo do Autismo: a criança progrediria somente até o ponto em que suas potencialidades inatas o permitissem, além disso muito pouco havia a ser feito, a não ser preparar a família para internar a criança em uma instituição.
Esse modo de pensar refletia a realidade daquela época, pois antes do início do movimento DAN!, ARI havia recebido sòmente uns poucos relatos de recuperação do autismo ao longo de todos os 40 anos de história do Instituto.
Entretanto, a tragédia que o crescimento exponencial do autismo, ao longo dessas duas últimas décadas, significa, levou muitas mentes brilhantes ao debate, abrindo novos campos de estudo. A partir de 2003, pais e médicos começaram a nos relatar o grande sucesso, conseguido com um expressivo número de crianças autistas, usando uma terapia combinada de tratamentos biomédico e terapêutico. Muitas dessas crianças, clínicamente diagnosticadas como autistas, não mais se enquadravam nos critérios diagnósticos, e seus médicos, pais e professores, ficaram encantados em não mais considera-las como incapazes.
Quando os primeiros relatos chegaram ao nosso consultório nós ficamos céticos. A recuperação do autismo clássico era muito rara (claro, há 20 anos atrás o próprio autismo era muito raro!).

Entretanto, depois de muitas conversas com pais e médicos, e depois de assistir a muitos vídeos de antes-e-depois e ver a documentação , o Dr. Rimland percebeu ,para seu grande contentamento, que algumas daquelas crianças estavam, realmente, recuperadas do autismo.
E, como o repórter Dan Olmsted mostrou em sua série, A Idade do Autismo, que o Dr. Rimland admirava muito, até uma das 11 crianças que foram objeto da descrição original do Dr. Kanner, Donald T., teve uma boa recuperação, aos 12 anos, quando foi tratado com Sais de ??? ( Gold Salts)- que pode atuar como agente quelante – para alterações auto-imunes associadas a artrite reumatóide. Talvez as causas profundas do autismo, e a possibilidade de recuperação, na verdade estejam todo tempo bem defronte de nós, não percebidas, mas bem reais.

A medida que a frequência de relatos positivos crescia, ARI começou a rastrear esse incremento, indagando aos pais sobre recuperação de crianças,ou quase recuperação, para registrar em seu web-site.

O Dr. Rimland não usa o termo “cura” para denominar os casos dessas crianças. Na verdade, ele usa o termo “recuperação”, mais apropriado. Ele gosta de usar a analogia, criada pos Stan Kurtz, diretor da Escola Infantil Corner, de Van Nuys, Califórnia, cooperador do ARI e DAN!, para ilustrar o que significa “recuperado”:


“Suponhamos que uma pessoa sofra uma batida de um carro. Suas pernas se quebram e sofre lesão cerebral. Nessas condições tal pessoa é considerada incapaz.”
”Depois de intensa reabilitação essa pessoa é capaz de caminhar novamente, com uma ligeira claudicação, e tem pequenas seqüelas neurológicas, mas pode viver uma vida normal, então, ela reagiu tão bem que não se pode dizer que ela se acidentou. Isso é recuperação.”

“ A única diferença entre esse exemplo e o autismo é que nossas crianças são, de alguma maneira, mais susceptíveis a batidas de carro e alguns dos estilhaços do carro geralmente permanecem em seus corpos. Nós precisamos ajudar essas crianças a removerem esses estilhaços, e devemos mantê-las fora das ruas, a fim de lhes proporcionar a melhor oportunidade de recuperação”.
De forma similar, muitas crianças outrora diagnosticadas como autistas, atualmente apresentam somente traços de seus comportamentos anteriores; por exemplo, algumas têm leves estereotipias, ou um foco exagerado em tópicos preferenciais. Apesar do lento progresso??? ? (help Renata!!), as crianças recuperadas podem, em muitos casos, viver de forma independente e feliz, ter uma carreira produtiva e desenvolver relacionamentos gratificantes com outras pessoas. Elas podem não estar curadas, mas certamente estão recuperadas daqueles sintomas incapacitantes que, um dia, bloquearam seu caminho rumo a um futuro normal.

Inevitavelmente, a idéia de que a recuperação do autismo é possível aumenta a controvérsia ( ???Renata, pleeeeease). Os críticos falam em informação de segunda classe, afirmando que a recuperação é impossível. Alguns afirmam que as citadas “crianças recuperadas” nunca foram autistas, ou então, que essas crianças simplesmente tiveram uma “recuperação espontânea”.

Os pais dessas crianças convidam esses céticos a tomarem coragem e assistir aos vídeos, inclusive a seção de arquivos, no www.Autism-Recovere dChildren. org.


Um dos vídeos desse web-site é narrado pela Drª. Caroline Gomez. Co-diretora do Centro de Autismo da Universidade de Auburn. O vídeo foi feito com um de seus pacientes, Slater, que recebeu intervenções biomédicas DAN!. A Drª. Gómez afirma que, em todos os seus 20 anos de clínica, Slater foi o único paciente que ela viu perder o diagnóstico de autismo. No vídeo se vê a Drª. Gómez administrando o ADOS (parâmetro para o diagnóstico do autismo), antes e depois da intervenção Dan! Esse documentário mostra, cabalmente, que Slater se recuperou do autismo em apenas 10 meses.
No ARI nós somos muito cuidadosos em relação a fornecer falsas esperanças para os pais, mas é um grande erro não oferecer esperança, já que a recuperação, ou algo muito próximo a isso, é possível. No ARI nos esforçamos para dar esperanças realísticas, através da afirmação: “ O autismo é tratável, e a recuperação é possível para muitos”.

Certamente não podemos garantir a recuperação total ou parcial para todas a crianças com autismo, mas esperamos que um dia isso seja uma realidade.

Essa esperança certamente não está tão distante. Um exemplo excelente é o caso da PKU ( seria a fenilcetonúria? ? )uma das mais freqüentes causas de retardo mental. Crianças com PKU tinham retardo mental de moderado a severo, e, naquela época, não havia esperança de recuperação. Entretanto, uma vez que os pesquisadores descobriram a causa dessa alteração, desenvolveram um teste simples para identificação em recém-nascidos e, então, imediatamente se instituía o regime alimentar apropriado. Como resultado, atualmente existem muito poucas crianças com PKU nos E.U. O autismo também poderá, um dia, ser completamente tratável ou mesmo, prevenido.


Nos seus últimos meses de vida o Dr. Himland geralmente conversava sobre as crianças recuperadas cujos pais, felicíssimos, haviam relatado suas histórias para ARI. Sua fisionomia claramente mostrava como ele estava orgulhoso ao reconhecer que um grande número de crianças melhorara, dramaticamente, de um mal que, há poucas décadas atrás, era considerado sem esperança.
Devemos, principalmente, agradecer ao Dr. Himland pelo esforço de uma vida que nos possibilitou abandonar o “ sem esperanças” pelo “esperança para muitos”. Com muito trabalho e sorte nós conseguiremos atingir nossa meta: “prevenção e recuperação para todos”.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Terapia do abraço

Terapia do abraço

Religiosa indiana que já abraçou 30 milhões de pessoas no mundo vem ao Rio e famosas entram na fila para ganhar carinho


Sabrina Grimberg

Rio - Dá para imaginar uma fila de pessoas só para ganhar um abraço? É isso que vai acontecer quando a indiana Mata Amritanandamayi — conhecida como Amma — desembarcar no Rio terça-feira para um encontro de três dias. A intenção é atender a todos e abraçar cinco mil pessoas — e já tem muita gente famosa disposta a enfrentar a fila.

Já foram 30 milhões de pessoas abraçadas, mas que ninguém espere obter milagres: “Não se pode afirmar isso. O objetivo é tocar as pessoas, despertar o potencial delas”, descreve Maria do Carmo Allesina, executiva do Amma Brasil, que também descarta a expressão ‘abraço curativo’.

A atriz Maitê Proença e a escritora Fernanda Young são admiradoras da líder humanitária e espiritual, que tem como base de sua filosofia o amor incondicional e o trabalho voluntário.

“Finalmente vou ter a chance de abraçá-la”, comemora Maitê, que em 2002 esteve no Ashram (mosteiro) de Amma na Índia: “Ela estava lá e tive a esperança de ganhar o abraço, mas ela não desceu. Agora vai”. Já Fernanda estuda o hinduísmo há dez anos e pretende driblar o caos aéreo para ir ao evento — que é gratuito e acontece nos dias 31, 1 e 2. “Como moro em São Paulo, conto com poderes sobrenaturais para pegar a ponte aérea. Vou sem nenhuma intenção, não quero pedir nada. Levo uma vida boa, feliz e desejo ritualizar a minha fé. Tenho certeza que o que ganhamos, nesses casos, fogem aos olhos”, aposta.

Quem já passou pela experiência prefere guardar para si. “O abraço não tem nada a ver com o ‘free hug’ (abraço grátis) praticado por aí. É maravilhoso. Cada pessoa tem uma sensação diferente”, diz Maria do Carmo, que já viu de perto a bênção individual de Amma, na Itália. No encontro foram oito mil pessoas abraçadas em 30 horas: “Ela ficou sem dormir, sem levantar, sem comer”.

Ana Maria Braga não poderá ir, mas acompanha o trabalho humanitário da indiana. “Ela é maravilhosa, uma avatar do amor, veio para abrir o coração das pessoas para o amor incondicional” , afirma. Amma ficou conhecida ao arrecadar 46 milhões de dólares e fazer trabalho voluntário para as vítimas da tsunami, que atingiu o Sul da Índia, em 2005.

O Verdadeiro Poder

O Verdadeiro Poder


Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Por ser um homem extremamente cruel, era temido por todos. Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores corriam para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias.

Certo dia, alguém viu quando ele se aproximava com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e, entre eles, um velhinho, muito sábio.

Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás, porque não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas. Até que chegou na casa do velhinho que, ao vê-lo, assustou-se. E, sem piedade, disse ao ancião que os seus dias haviam chegado ao fim, mas que, antes de passá-lo pelo fio de sua espada, lhe concederia um último desejo.

O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali cortasse o galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira. “Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta”, pensou o cruel homem. Mas se esse era o último desejo do velhinho, deveria atendê-lo.

E lá foi o guerreiro até o bosque e, com um só golpe de sua espada, cortou o galho de uma árvore. “Muito bem”, disse o velhinho. E prosseguiu: “O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez”. O guerreiro deu uma grande gargalhada, chamando o velho de louco, pois todo mundo sabe que isso não é possível: colocar o galho cortado na árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu: “Louco é você que pensa que é poderoso só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem o verdadeiro poder”.

Com razão disse esse velho sábio, pois quando nos lembramos do nosso Mestre, vemos que Ele era poderoso por trazer vida onde havia morte e destruição: “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” (Mt 9.35).

Quanto Vale a Reputação?

Quanto Vale a Reputação?

Você preferiria fazer negócios com uma pessoa de reputação sólida e merecida, ou com alguém de caráter questionável e dúbio? Pode estar pensando: "Esta é uma pergunta boba. É claro que gostaria de fazer negócio com alguém de boa reputação!"

Bem, deixe-me fazer-lhe uma pergunta similar, talvez mais difícil de responder: Você preferiria ter boa reputação e enfrentar dificuldades financeiras todos os meses, ou ser rico e ter péssima reputação?

Boa reputação não garante sucesso financeiro e profissional e muitos prosperam apesar de ter reputação questionável no mundo dos negócios. Entretanto, uma pessoa com boa reputação, conhecida por qualidades como integridade, imparcialidade e excelência, vai dormir mais fácil à noite, sem ser perturbada por uma consciência culpada.

Boa reputação se constrói ao longo de uma vida e pode ser destruída, sem chance de reparação, em um só momento. Pode parecer injusto que uma simples indiscrição ou transação questionável possa arruinar uma ficha imaculada, mas esta é a verdade. Crédito e confiança são conquistados - e sustentados - um dia de cada vez. Cada dia apresenta nova oportunidade para provar que somos quem reivindicamos ser. Mas uma vez quebrada a confiança, seja nos negócios ou nos relacionamentos, a restauração, quando possível, ocorre com muita dificuldade.

Já aconteceu de alguém lhe fazer uma promessa, assumir um firme compromisso com você e falhar em mantê-lo? Como se sentiu na ocasião? Qual o grau de dificuldade que encontrou para confiar naquela pessoa, na próxima vez que ela "prometeu" ou jurou fazer algo que era importante para você?

Eu não sei com relação a você, mas posso pensar em várias ocasiões em que eu falhei em manter compromissos pessoais. Até hoje lamento esses fracassos. À medida que amadureci, tomei consciência da importância e do valor de uma boa reputação, de ser uma pessoa que faz o que afirma que vai fazer. Esta é uma das razões por que a Bíblia nos instiga a: "...Seja o sim de vocês, sim, e o não, não..." (Tiago 5.12). E o antigo livro de Provérbios atribui alto valor a boa reputação. Vejamos algumas observações sobre o tema:

Reputação genuína. Riqueza pode ser adquirida de muitas maneiras. Pedras e metais preciosos podem ser comprados. Mas nem a loja mais exclusiva pode lhe vender boa reputação. Ela não é uma mercadoria passível de ser comprada ou permutada. Somente pode ser obtida por meio de uma vida que defenda ideais e valores pessoais elevados - mesmo quando isto não seja conveniente ou oportuno. "A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais do que prata e ouro" (Provérbios 22.1).

Reputação desperdiçada. Ser digno de confiança literalmente significa ser digno da confiança de alguém sempre, não apenas às vezes. Goste ou não, o momento em que você trai a confiança é o momento em que, de repente, se torna indigno de crédito no futuro. "Procure resolver a sua causa diretamente com o seu próximo, e não revele o segredo de outra pessoa, caso contrário, quem o ouvir poderá recriminá-lo, e você jamais perderá sua má reputação" (Provérbios 25.9-10).

Reputação brilhante. Em um mundo cheio de promessas quebradas, onde tantas pessoas parecem dedicadas tão-somente a interesses egoístas, alguém com boa reputação é uma raridade, procurado como uma pequena luz num aposento escuro. "A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia. Mas o caminho dos ímpios é como densas trevas; nem sequer sabem em que tropeçam" (Provérbios 4.18-19).

terça-feira, 24 de julho de 2007

Em Verdade...

Em Verdade...

O santo não condena o pecador. Ampara-o sem presunção...
O sábio não satiriza o ignorante. Esclarece-o fraternalmente...
O iluminado não insulta o que anda em trevas. Aclara-lhe o caminho...
O orientador não acusa o aprendiz tateante (a ovelha insegura é a que mais
reclama o pastor)...

O bom não persegue o mau. Ajuda-o a melhorar-se...

O forte não condena o fraco. Auxilia-o a erguer-se...

O humilde não foge ao orgulhoso. Coopera silenciosamente em favor dele...
O sincero a ninguém perturba. Harmoniza a todos...

O simples não critica o vaidoso. Socorre-o, sem alarde, sempre que necessário...

O cristão não odeia, nem fere.
Segue ao Cristo, servindo ao mundo...
De outro modo, os títulos de virtude são meras capas exteriores que o tempo desfaz...

Confiar um no outro, essencial para um amor maduro

Confiar um no outro, essencial para um amor maduro



Amor implica depender, estar na mão da outra pessoa. Por isso, amar alguém que não transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo



* Por Flávio Gikovate



Poucos são os casais que vivem em concórdia, num relacionamento que crie condições para que ambos cresçam emocional e intelectualmente. Mas, porque existem alguns casais que vivem em harmonia, devemos nos empenhar para também fazermos parte dessa minoria privilegiada. Hoje quero me dedicar a um aspecto essencial das boas relações amorosas que é o desenvolvimento da confiança recíproca. Amar implica depender, estar na mão de outra pessoa. Ela tem, mais do que ninguém, o poder de nos fazer sofrer. Basta querer nos magoar que conseguirá isso, com uma simples palavra ou gesto. Se quiser nos fazer sentir insegurança, não terá problema algum.

Fica mais do que evidente que, quando uma pessoa ama alguém que não se empenha em despertar a sensação de confiança e de lealdade, ela irá padecer muito. Irá se sentir permanentemente ameaçada, terá ciúme de tudo e de todos. Amar alguém que não nos passa confiança é, pois, uma irresponsabilidade para consigo mesmo. É uma ousadia, uma ingenuidade e uma grande demonstração de imaturidade emocional ou sinal de que se tem satisfação com o sofrimento.

Em geral as pessoas se colocam nessa condição em virtude de terem se encantado com alguém que, de fato, não dá sinais de confiabilidade. Aceitam essa atitude egoísta do amado imaginando que seja uma fase, um período doloroso que irá passar com o tempo. Fazem tudo para demonstrar o seu amor, para cativar o outro e esperam que isso faça com que, finalmente, ele se renda, e também se entregue de corpo e alma à relação afetiva. Acaba se compondo uma espécie de desafio, em que aquele que não é confiável percebe que recebe mais atenções e carinho exatamente por agir dessa forma. Com isso se perpetua a situação e me parece bobagem achar que o futuro será diferente do presente. Afinal de contas, aquele que não se entrega ao amor, acaba sendo altamente recompensado por isso e não terá nenhuma tendência para alterar sua atitude.

Quando a "mágica" do encantamento amoroso não vem acompanhada da "mágica" da confiança a pessoa está posta numa situação muito difícil, na qual o sofrimento e insegurança serão as emoções mais constantes. E essa "mágica" da confiança de onde ela vem? De vários fatores, sendo que o primeiro deles depende do comportamento da pessoa amada. Não é possível confiarmos numa pessoa que mente, a não ser que queiramos nos iludir e tentemos achar desculpas para não perder o encantamento por ela. Não é possível confiarmos em pessoas cujo comportamento não está de acordo com suas palavras e suas afirmações. Aliás, quando o discurso não combina com as atitudes, penso que devemos tomar essas últimas como expressão da verdadeira natureza da pessoa. Não é possível confiarmos em pessoas que mudam de opinião com a mesma velocidade com que mudamos de roupa. É evidente que todos nós, ao longo dos anos, atualizamos nossos pontos de vista. Porém, acreditar em certos conceitos num dia na frente de certas pessoas e defender conceitos opostos no outro diante de outras pessoas significa que não se tem opinião firme sobre nada e que se quer apenas estar de bem com todo mundo. Amar uma pessoa assim é, do ponto de vista da autopreservação, uma temeridade.

A capacidade de confiar depende também de como funciona o mundo interior daquele que ama e não apenas da forma de ser e de agir do amado. Não são raras as pessoas que não conseguem desenvolver a sensação de confiança em virtude de uma auto-estima muito baixa. Desconfiam da capacidade que têm de despertar e conservar o amor da outra pessoa; se sentem inseguras, acham que a qualquer momento podem ser trocadas por criaturas mais atraentes e ricas de encantos. E, o que é mais grave, se sentem assim mesmo quando recebe sinais constantes, coerentes e persistentes de lealdade por parte da pessoa amada. Nesses casos, não há o que essa criatura possa fazer para atenuar o desconforto daquelas, cuja única saída é um sério mergulho interior em busca de resgatar a auto-estima e a autoconfiança perdidas em algum lugar do passado.

Finalmente, para uma pessoa desenvolver a capacidade de confiar é necessário que ela seja uma criatura confiável. Costumamos avaliar as outras pessoas tomando por base nossa própria maneira de ser. Se nos sabemos mentirosos, capazes de deslealdade e de desrespeito aos outros, como ter certeza de que as outras pessoas não farão o mesmo conosco? Só aquele que tem firmeza interior, que tem confiança em si mesmo no sentido de respeitar as regras de conduta nas quais acredita, pode imaginar que existam pessoa em condições de agir da mesma forma. Se a felicidade sentimental depende do estabelecimento da confiança recíproca, ela será, pois, um privilégio das pessoas íntegras e de caráter.
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Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Autor, entre outros livros, de "Ensaios sobre o Amor e a Solidão", "A Liberdade Possível" e "A Arte de Educar".

Tudo o que nós fazemos pode ser melhorado. Sempre.

Tudo o que nós fazemos pode ser melhorado. Sempre.

Se os únicos aviões que pudessem voar fossem aqueles capazes de fazer um vôo perfeito, nenhum veículo aéreo jamais sairia do solo. Todo avião sai da rota e tem que ser corrigido, o tempo todo. O vôo perfeito não existe nem nos melhores simuladores.

Se os únicos bebês que pudessem nascer fossem aqueles geneticamente perfeitos, morreríamos todos em poucos segundos. A civilização humana seria varrida da Terra; somos altamente adaptáveis, mas não perfeitos.

Se apenas os computadores perfeitos pudessem ser vendidos, ainda estaríamos usando ábacos ou pedrinhas na areia, para fazer contas. E você não estaria lendo esse meu texto, em seu computador imperfeito.

A perfeição, portanto, é um conceito abstrato totalmente inatingível por qualquer criatura viva. Qualquer pessoa que tenha absoluta certeza de ter feito algo perfeito, provavelmente tem uma capacidade de avaliação crítica muito imperfeita, pois acredita que o que realizou não pode ser melhorado por outros. Tudo o que nós fazemos pode ser melhorado. Sempre.

Pessoas que querem fazer só aquilo que for perfeito, não fazem coisa alguma.

Claro que devemos tentar atingir a perfeição, desde que tenhamos na mente que ela é inatingível. É como a frase que diz: “aponte para as estrelas... e você poderá atingir a lua”.

Temos que mirar alto, mas aceitar que a mira é menos importante do que o alvo real.

E o alvo real tem que ser terminar o que você começou. O alvo real é produzir o que você se propôs a produzir. O alvo real é realizar a idéia, o conceito, o projeto.

Milhões de pessoas perdem tempo inestimável de vida, “dourando o ouro e polindo a prata”, isto é, pensando tanto em como seu projeto, proposta, idéia, invenção, casamento, filhos, pais, países, escolas, amigos, livros, casas... tem que ser perfeitos que, no final, o projeto não sai perfeito, nem imperfeito. Simplesmente, não sai.

É melhor o imperfeito feito que o perfeito não feito. Sempre. Porque quando você faz algo imperfeito, você já sabe qual ponto deve ser corrigido e melhorado, da próxima vez. Assim, você vai indo em direção à perfeição usando a técnica das aproximações sucessivas. O velho sistema de erro-e-acerto.

Mas, você só pode melhorar aquilo que já existe! Por isso, primeiro faça a coisa existir, depois você fica livre para pegar aquilo que já existe, e melhorar.

Não caia no conto da perfeição. Apenas faça agora aquilo que tem que ser feito. Mesmo que o resultado seja imperfeito. Porque, como eu sempre digo, é melhor o imperfeito feito que o perfeito não feito.




© Aldo Novak

Faça o que você pode, com o que você tem, no lugar onde você está"

Faça o que você pode, com o que você tem, no lugar onde você está"



Todos nós temos uma tendência a esperar. Esperar para fazer o que deve ser feito quando alguma condição qualquer tenha sido satisfeita, ou quando tivermos os recursos necessários, ou estivermos no lugar certo. Naturalmente, quando surge uma crise, parece que tudo isso aparece como mágica.

Já ouviu pessoas dizendo: "quando eu tiver dinheiro, serei feliz"... "quando eu sair de casa, tudo se resolverá"... ou "quando eu estiver na faculdade, tudo vai funcionar"... ou "quando eu começar a trabalhar, então tudo vai ser como eu quero"... ou "quando eu casar"... "quando eu tirar férias"... "quando eu me aposentar"...

Tem gente que diz até "quando eu morrer"...

Chegou a hora de parar com isso. Chegou a hora de entender que o momento é este. O momento é agora. Ou você começa agora, ou continuará adiando para um futuro que pode, ou não, acontecer.

Não estou dizendo que você deva terminar alguma coisa agora, mas sim começa-la. Sem ansiedade, mas com determinação.

Pegue seu sonho, por mais complexo que seja, e faça alguma coisa hoje, sobre ele. Pode ser algo muito pequeno, quase invisível. Mas tem que ser alguma coisa. Qualquer coisa é melhor que nada.

Muitas são as pessoas que acham que só poderão fazer algo, se for alguma coisa "grande". Bobagem. Nada começa grande. Até a maior baleia do planeta começou do tamanho de uma semente.

Se tudo o que você pode fazer, hoje, para se aproximar de seu sonho, é recortar uma figura e colar na parede, faça isso. Pelo menos você terá feito algo. Mas faça hoje. E use o que você tem agora. Se não tem cola, ou fita adesiva, para colar, prenda com um clipes. Se você não tem clipes, prenda com grampeador. Se não tem grampeador, dobre para colocar em um livro, diário, agenda ou caderno. Em outras palavras, use o que você tem, seja lá o que for.

E não espere estar em outro lugar para começar. Comece exatamente no lugar em que você está agora. Isso mesmo, não importa onde. Quantas pessoas deixam para começar algo quando estiverem no "lugar certo"! Mas o lugar certo é o lugar no qual você está agora. Não existe outro lugar certo. Todos os outros lugares são errados.



Fazer o que você pode, usar o que você tem e começar onde você está, é um modo de dizer: viva na realidade. Não viva no ontem ou no amanhã. Não existe nenhum outro modo de começar. Você sempre tem que usar o que você tem, sempre tem que começar onde você está e sempre fará apenas o que você pode fazer.

Se você tem apenas barro fofo e pedra lascada, use para construir o primeiro tijolo do seu castelo.

Mas faça algo hoje.

Como disse Theodore Roosevelt , "faça o que você pode, com o que você tem, no lugar onde você está".

E, se você fizer isso, e só isso, já estará na frente de 90% do planeta. Simplesmente agindo no único lugar do universo que você tem poderes de ação. Aqui. Apenas usando os recursos disponíveis para serem usados, que é aquilo que você tem. Apenas agindo no único tempo em que você existe. Agora.

Assim, você viverá na realidade. Realidade que, para muitos, é uma realidade alternativa - ironicamente, já que a maioria das pessoas vive no passado ou no futuro. Raras vivem no presente.

Bem vindo ao único ponto do universo no qual todos os seus poderes podem ser usados sem pestanejar.

Bem vindo ao agora.
Ou tudo ou nada



A capacidade de adaptação pode levar a pessoa a se conformar com a vida insatisfatória que tem e desistir de mudar assim que os primeiros obstáculos surgirem



Roberto Shinyashiki*

As situações da vida que exigem soluções radicais precisam receber atenção total, pois desistir de mudar é mais fácil do que decidir mudar.

Temos uma capacidade infinita de adaptação e, por isso, podemos nos conformar facilmente com situações muito desagradáveis. É bastante comum, depois de trocarmos de emprego, de encerrarmos um relacionamento, enfim, de alterarmos alguma situação de sofrimento do passado, olharmos para trás e nos surpreendermos com a intensidade com que nos sujeitamos a certas circunstâncias insatisfatórias.

Claro que essa capacidade de adaptação nos ajuda muito quando precisamos superar uma situação especial da vida. Eis alguns exemplos:

- Ficar sem dormir para terminar um mestrado.
- Trabalhar meses sem nenhum dia de descanso para iniciar bem um negócio.
- Treinar 8 horas por dia para obter a melhor preparação possível para um campeonato mundial.
- Morar em outro país, longe da família, para fazer um curso de especialização.
- Viver meses em uma estação sideral porque a condição de astronauta assim exige.

Essas são todas situações difíceis que as pessoas enfrentam quando estão realizando seus sonhos.

Mas essa capacidade de adaptação, que tem a função fundamental de garantir a sobrevivência, pode nos atrapalhar bastante na hora de fazer uma mudança radical.

Muitas pessoas acabam se adaptando à escassez de amor, de reconhecimento, de oportunidade e de crescimento profissional. Assim, elas se enganam durante muito tempo, como se a pouca felicidade que alcançaram já fosse o máximo possível.

A capacidade de adaptação pode levar a pessoa a se conformar com a vida insatisfatória que tem e desistir de mudar assim que os primeiros obstáculos surgirem. Para que isso não aconteça, você precisa estar consciente de que toda transformação exige grande desprendimento além de muita disposição para pagar o preço dessa mudança.
Por Roberto Shinyashiki*

Precisamos nos adaptar à ruptura da situação anterior e estar preparados para encarar os novos desafios.

A tentação de desistir pode aparecer, mas seu comprometimento precisa ser mais forte que os convites dos falsos amigos para que você desista. Você tem de ser capaz, principalmente, de enfrentar aquela voz interior crítica que diz: "Não vai dar certo!"

Quando uma pessoa decide mudar e depois desiste, uma série de problemas pode surgir. Os outros, provavelmente, vão parar de levar suas promessas a sério. O pior, porém, acontece quando a própria pessoa pára de acreditar nos próprios compromissos.

Por isso, antes de começar essa jornada de transformação de sua vida, prepare uma estratégia de caminhada.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Conta-se que um homem, desejando alcançar a santidade, retirou-se do convívio dos demais homens e recolheu-se a uma gruta.

Seu único alimento consistia em raízes, avelãs e um pouco de pão que, eventualmente, alguns camponeses lhe davam.

Passava o dia inteiro orando e lendo as sagradas escrituras. De hora em hora, durante a noite, levantava-se para orar.

Passados alguns anos, rogou a Deus:

Senhor, mostra-me alguém que tenha conseguido maior santificação do que eu. Assim, poderei melhorar minha própria vida.

Atendendo sua prece, o Senhor lhe enviou um Mensageiro Espiritual que lhe disse:

Amanhã vai à cidade e no mercado encontrarás um palhaço. Ele é o homem que procuras/

O eremita ficou um tanto desapontado, pois acreditava que não houvesse ninguém melhor que ele.

Mas fez o que lhe foi dito. Na praça pública viu um palhaço que tocava música, entoava uma canção, em seguida fazia uns truques de mágica. Depois, passava o chapéu para recolher as moedas.

Terminada a apresentação, o eremita, com desgosto, o puxou a um canto da praça e lhe perguntou o que ele fizera de bom, que orações e penitências ele teria feito para ser amado por Deus.

O sorriso desapareceu da boca do palhaço e ele disse:

Homem, não faças troça de mim. Não me recordo de ter feito alguma caridade. Tudo que sei é tocar minha flauta, rir e cantar por alguns trocados.

Mas o que se considerava santo, insistiu. Contudo, o menestrel não se lembrava de nada de bom que tivesse feito.

Finalmente, o eremita perguntou-lhe se ele sempre fora vagabundo. Então, o palhaço disse:

De verdade, não. Há alguns anos, ganhei uma grande quantia como herança, depois da morte de meu pai.
Tomei dos valores e andando pela estrada vi uma mulher, cansada e chorando. Parecia ter sido perseguida por ferozes inimigos.

Porque me aproximasse e a indagasse, ela falou que seus filhos e seu marido haviam sido levados como escravos, para pagamento de uma dívida.

Ela também logo seria levada como escrava, como pagamento final. É claro que eu lhe dei todo o dinheiro para que ela comprasse a sua e a liberdade da sua família.

Isto explica minha pobreza. Não houve mérito nenhum. Qualquer um faria o mesmo. É um ato tão banal que até mesmo me esquecera dele.

O eremita entendeu, então, porque Deus considerava aquele homem melhor que ele.

Aprendeu que ele fora muito egoísta, afastando-se dos homens, porque há muitas formas de servir a Deus.

Alguns O servem nas estradas, ajudando estranhos em necessidade ou desespero. Outros vivem nos lares trabalhando, educando seus filhos, mantendo-se alegres e gentis.

Outros mais suportam com paciência a dor. Enfim, infinitas são as maneiras de servir à Divindade e alcançar a perfeição, tantas e diversas que somente o Pai Celestial as vê e conhece.



* * *

O servidor do Cristo deve deixar que brilhe a sua luz, renunciando a si mesmo e dedicando-se ao semelhante.

Quem serve verdadeiramente, não busca recompensa, nem agradecimentos. Não se preocupa com a ingratidão.

Serve pela satisfação e a honra de servir.

Justificação pela fé

Justificação pela fé: fora de moda?
Benjamim B. Warfield


Às vezes nos é dito que a Justificação pela Fé está "fora de moda", obsoleta. Seria uma pena se fosse verdade. Isso significaria que o caminho da salvação estaria fechado e "nenhuma passagem" estaria "pregada sobre as barreiras". Não há nenhuma justificação para pecadores a não ser pela fé. As obras de um pecador serão sempre, é claro, tão pecaminosas quanto ele mesmo, e nada exceto a condenação pode ser construído sobre elas. Então onde poderia ele conseguir obras nas quais pudesse fundamentar a sua esperança de justificação, exceto em algum Outro? A sua esperança de Justificação, lembre-se, é de ser declarado íntegro diante de Deus. Será que Deus poderia declará-lo íntegro sem ser com base em obras que são, elas mesmas, íntegras? Onde um pecador poderá arrumar obras que são íntegras? Seguramente, não em si mesmo; afinal, não se trata ele de um pecador, e todas as suas obras tão pecaminosas quanto ele? Ele precisa, então, sair de si mesmo e encontrar obras que ele possa oferecer a Deus como justas. E onde ele poderá encontrar tais obras se não em Cristo? Ou como fará ele com que elas passem a ser suas a não ser pela fé em Cristo?

Justificação pela Fé, portanto, não é oposta à justificação através de obras. Só há contradição com a justificação por nossas Próprias obras. É uma justificação pelas obras de Cristo. A questão inteira, conseqüentemente, é se nós podemos esperar ser recebidos no favor de Deus com base no que nós fazemos, ou apenas com base no que Cristo fez por nós. Se nós esperamos ser recebidos com base no nós mesmos fazemos - isso é chamado Justificação por Obras. Se o nosso fundamento é o que Cristo fez por nós - isso é o que significa Justificação por Fé. Justificação por Fé significa, portanto, que nós olhamos para Cristo e para ele somente em busca de salvação, e vamos a Deus alegando que a morte e a retidão de Cristo são a base da nossa esperança de sermos recebidos no favor dEle. Se a Justificação por Fé tornou-se obsoleta, isso significa, então, que a salvação em Cristo está obsoleta. Não há nada a se fazer, se for assim, a não ser que cada homem faça o melhor que puder para se salvar.

"A dificuldade em apresentar nossos próprios méritos diante de Deus não é que nossos méritos não seriam aceitáveis a Deus. A dificuldade é que nós não temos nenhum mérito nosso para lhe apresentar."
Portanto, Justificação por Fé não significa "salvação por acreditar em certas coisas" em vez de "salvação por fazer o que é certo". Significa pleitear os méritos de Cristo perante o trono da graça em vez de nossos próprios méritos. Pode ser correto acreditar em certas coisas, e fazer coisas certas certamente é certo. A dificuldade em apresentar nossos próprios méritos diante de Deus não é que nossos méritos não seriam aceitáveis a Deus. A dificuldade é que nós não temos nenhum mérito nosso para lhe apresentar. Adão, antes da queda, tinha seus próprios méritos, e porque ele os tinha ele era, em si mesmo, aceitável a Deus. Ele não precisava de Outro para se interpor entre ele e Deus, cujos méritos ele pudesse pleitear. E, por isso, não havia nenhuma conversa sobre ele ser Justificado por Fé. Mas nós não somos como Adão antes da queda; nós somos pecadores e não temos nenhum mérito em nós mesmos. Se nós tivermos que ser justificados, terá que ser com base nos méritos de Outro, cujos méritos possam ser feitos nossos pela fé. E foi por isso que Deus enviou seu Único Filho para que todo que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna. Se nós não crermos nele, obviamente teremos que perecer. Mas se nós acreditarmos nele, nós não morreremos, mas teremos a vida eterna. Isso é tão somente a Justificação pela Fé. Justificação pela Fé não é nada mais, nada menos, do que obter a vida eterna crendo em Cristo. Se a Justificação por Fé está obsoleta, então a salvação em Cristo está obsoleta. E como não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre homens, pelo qual devamos ser salvos, se a salvação em Cristo está obsoleta então obsoleta está a própria salvação. Seguramente, em um mundo cheio de pecadores precisando de salvação, isso seria uma grande pena.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Dez segredos para manter a paixão

Dez segredos para manter a paixão no casamento

Suellen Vallini
Grande parte dos casais com mais de dez anos de casamento sente dificuldades para manter acesa aquela paixão do início do namoro. Se este for o seu caso, não se desespere. A terapeuta de casais Cláudya Toledo afirma que isso é completamente normal e sugere alguns "mandamentos" para reverter a situação.
A falta de diálogo e flexibilidade na aceitação do outro são, segundo ela, as principais causas dos desgastes nos relacionamentos conjugais. Mas seguindo algumas dicas básicas, Cláudya diz que é possível renovar a relação e voltar aos "velhos tempos".
Quem já testou os "10 mandamentos para um casamento feliz" garante que funciona e que o relacionamento melhora visivelmente.
Cláudio, casado há 20 anos, conta que depois de seguir algumas dicas, ele e a mulher se reaproximaram e descobriram novas formas de compartilhar o tempo juntos.
"As dicas de Cláudya deram uma 'polida' no nosso relacionamento. Passamos a compartilhar mais nossas atividades. Pequenas mudanças resgataram o carinho que sentíamos um pelo outro e a vida sexual também melhorou", diz ele.
Suzi passou dos 20 anos de casamento com a auto-estima em baixa. As divergências conjugais acabaram esfriando o relacionamento. Foi quando resolveu seguir as dicas da terapeuta e conta que, a partir daí, a vida se transformou.
"O relacionamento com o meu marido, filhos, família e trabalho melhorou. O grau de entendimento na relação aumentou e eu e meu marido voltamos a nos conquistar", afirma Suzi.
De acordo com Cláudya, seguir as "regras" não é difícil. Basta que o casal reconheça os problemas e mostre boa vontade em mudar. Seguindo essas recomendações, Cláudya garante transformações físicas, mentais, emocionais e espirituais que vão trazer mais harmonia para o casal.
Confira os "10 Mandamentos para um casamento feliz":
1. manter o diálogo
2. desenvolver alguma atividade junto com o companheiro (a)
3. aprender a rir dos próprios defeitos e dos defeitos do outro
4. manter rituais familiares
5. preservar os momentos de intimidade
6. ter um espaço individual
7. ter um espaço de acordo mútuo
8. cultivar o riso na família
9. manter a cumplicidade no olhar
10. ter planos para a vida do casal

escolher uma resposta e evitar uma reação

Você pode escolher uma resposta e evitar uma reação

"ENTRE O QUE ACONTECE COMIGO E MINHA REAÇÃO AO QUE ACONTECE COMIGO, HÁ UM ESPAÇO.
NESTE ESPAÇO ESTÁ MINHA CAPACIDADE DE ESCOLHER MINHAS RESPOSTAS E DEFINIR
MEU DESTINO."

Stephen R. Covey, autor de
Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes

Nenhum de nós
pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outra más. Mas todos
nós podemos escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você
não é prisioneiro das reações.


por Aldo Novak

Algumas pessoas dizem que são muito
"sensíveis", que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e
família e com aquilo que outros dizem ou fazem. Tais pessoas, que se dizem
"muito sensíveis" na verdade não têm muita sensibilidade.

Pessoas sensíveis (por definição) são capazes de obter uma gama maior de
informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são
muito mais compreensivas, calmas e raramente se desapontam com os comportamentos
alheios, exatamente porque sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as
aparências, evitando que se desapontem. Além disso, pessoas sensíveis jamais
dizem que são sensíveis.

Então o que são aquelas pessoas que a todo momento se definem como sensíveis,
que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são
destruídos por uma bronca do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase
mal construída de um membro da família? Elas não são sensíveis?

Não. Tais pessoas são reativas -- o contrário de sensíveis.

Pessoas reativas não pensam. Ou melhor, pensam que pensam, quando somente
reagem emocionalmente a qualquer coisa, sem refletir, sem controlar, sem
observar o todo, como crianças.

Todos nós somos reativos, vez ou outra, mas conforme amadurecemos nos
tornamos menos reativos e mais sensíveis, já que escolhemos nossas respostas.
Quando somos crianças, simplesmente reagimos (o que é natural), por isso adultos
reativos são, normalmente, acusados de um comportamento infantil e birrento.

Uma pessoa sensível (por obter mais informações que estão à sua volta) raramente
perde o controle, mesmo quando atacada porque, sendo sensível, ela observa e
e-s-c-o-l-h-e a melhor r-e-s-p-o-s-t-a. Raramente
reage, como um animal faminto faria.

Você não tem o poder de escolher aquilo que te acontecerá hoje, amanhã ou
depois. Mas você tem o poder de escolher a melhor resposta à tudo o que vai
acontecer. Resposta não é reação. Reação é sinônimo de programa automático.
Resposta é sinônimo de escolha.

Seja mais sensível, esta semana, evitando dizer a primeira coisa que lhe venha à
mente, mesmo que seja algo que você diz pra você mesmo. Escolha as palavras,
escolha os pensamentos, escolha as respostas, fugindo da armadilha que torna a
vida das pessoas reativas sempre dependente de cada problema que acontece.

E observe aqueles que dizem que são "sensíveis". Olhe o comportamento dessas
pessoas. Você verá que elas são completamente dependentes dos humores de outros
e dos acontecimentos externos. Elas simplesmente reagem por mais que
racionalizem e se enganem, afirmando que suas reações são causadas por sua
suposta sensibilidade. Sempre apresentarão razões para suas dores e tristezas,
mas ainda assim estarão somente reagindo.

Você tem o poder de escolher aquilo que é melhor. Você pode!

Porque, como afirma Stephen Covey: "Entre o que acontece comigo e minha
reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha
capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino"






Aldo Novak

Caminhada: exercício poderoso

Caminhada: exercício poderoso


Fácil, sem custo ou contra-indicação, emagrece rápido, tonifica os músculos, reduz os riscos de doenças e deixa o astral lá em cima! E então, vamos nessa?

RENATA MENEZES

Existe, sim, uma atividade física perfeita, fácil e leve de desempenhar, capaz de proporcionar saúde, beleza, boa forma e muito mais: a caminhada. "É indiscutivelmente um dos exercícios mais eficientes, que pode ser praticado por qualquer pessoa, independentemente da idade ou do condicionamento físico", garante o fisiologista e personal trainer Fábio Bernardo (SP). Se realizado com freqüência - no mínimo três vezes por semana, durante 30 minutos -, torna- se eficaz para abandonar o sedentarismo, expulsar doenças e melhorar a qualidade de vida. Nas ruas da cidade, na esteira da academia ou até mesmo na areia da praia, você pode usufruir todos os benefícios dessa modalidade (veja os programas nas páginas seguintes e comece agora!).

SAÚDE DE FERRO



Assim como a corrida e a natação, caminhar é uma atividade aeróbica que ainda tem a vantagem de ser a mais segura de todas do ponto de vista cardiovascular e ortopédico. "Até com uma passada mais rápida, dificilmente o coração será sobrecarregado. Além disso, diferentemente da corrida, o risco de lesões nas articulações, em especial nas dos joelhos e tornozelos, é bem menor", revela o especialista.

Pé na estrada: ANDAR EMAGRECE E TONIFICA OS MÚSCULOS das pernas, do bumbum e do abdômen.

Isso sem falar que favorece muito a saúde do corpo todo: combate o colesterol ruim, estimula a circulação sanguínea, aumenta a capacidade cardiorrespiratória e a densidade óssea, favorece o controle de doenças como diabetes e hipertensão e ameniza desequilíbrios posturais e articulares. Quer mais? Até problemas como insônia e depressão melhoram com o andar constante, que ainda relaxa e proporciona bem-estar emocional, levando o mau humor e o estresse para bem longe.

Importante: caminhar também afina a silhueta. Meia hora em ritmo moderado pode enxugar até 200 calorias. Utilizando velocidade e terrenos com subidas e descidas ou elevação na esteira, é possível tonificar os músculos. "O exercício freqüente melhora o tônus das pernas, do bumbum e do abdômen", afirma Carlos Cintra, preparador físico e fisiologista do exercício (SP).

CALCULE O SEU RITMO



Mas valer-se da atividade como modalidade esportiva não é o mesmo que passear no shopping. Para ganhar condicionamento físico é preciso acelerar o ritmo cardíaco e direcionar o treino para um objetivo específico. Se quer apenas relaxar, caminhe devagar, cerca de 1 km em meia hora. Já se pretende ganhar fôlego, escolha uma passada mais acelerada e terrenos com inclinação. Assim, o metabolismo aumenta e dá para andar 2 km em 30 minutos.

Caso queira emagrecer e conquistar condicionamento físico, treine em subidas e descidas. Você caminhará cerca de 3 km em meia hora. Para queimar gordura durante o exercício, o batimento cardíaco tem de ficar entre 70% e 80% da sua freqüência cardíaca máxima (FCM). Faça a seguinte conta para atingir essa marca: subtraia sua idade de 220 batimentos por minuto (BPM), que é o máximo estimado para qualquer pessoa. Multiplique o resultado por 70%. Veja o exemplo de uma pessoa de 30 anos: 220-30 = 190. 190 x 70% = 133 BPM. Isso quer dizer que o coração deve bater 133 vezes em 1 minuto de atividade. Para controlar, utilize um freqüencímetro ou conte os batimentos apertando o pulso. O treino não pode ser intenso a ponto de impedir que você vá até o final, nem tão leve que não estimule sua função cardiorrespiratória.

físico; e avançado, dirigido a quem busca melhorar a performance e acelerar a queima de gordura. Determine seu objetivo e circule agora!
NO ASFALTO


O exercício feito no asfalto é praticamente o mesmo do realizado na esteira, a única diferença é que você não tem total controle da inclinação do terreno e precisará calcular manualmente seu ritmo, relacionando o tempo e a distância percorrida. O impacto no asfalto é maior do que na esteira, por isso a intensidade do esforço é mais elevada.



NA ESTEIRA


A velocidade é ajustada pelo painel de controle. A maioria das esteiras possui sistema de inclinação para aumentar a intensidade do treino. Mas tome cuidado para não perder o equilíbrio. Mantenha-se concentrada o tempo todo.



NA AREIA


Caminhar na areia batida é o treino mais intenso. Embora absorva maior impacto do que no asfalto, cansa mais por promover muito atrito. Ou seja: "Como a areia afunda quando pisamos, o esforço para tirar o pé do chão e dar a passada é grande", explica o professor Fábio. Por esse motivo, o treinamento deve ser mais brando. Em compensação, o empenho resultará em pernas, bumbum e barriga bem durinhos.

• Tempo: 30 minutos
• Terreno: plano
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 2 km/h
• Velocidade de treinamento: 3 km/h por 22 minutos
• Para finalizar: desacelere por 3 minutos antes de parar
• Recomendação: caminhe três vezes por semana em dias alternados



• Tempo: 30 minutos
• Inclinação: reta
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 3 km/h
• Velocidade do treinamento: 4 km/h por 22 minutos
• Para finalizar: desacelere por 3 minutos antes de parar
• Recomendação: caminhe três vezes por semana em dias alternados



• Tempo: 30 minutos
• Terreno: plano
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 2 km/h
• Velocidade de treinamento: ritmo lento por 22 minutos
• Para finalizar: desacelere nos 3 minutos finais
• Recomendação: caminhe três vezes por semana em dias alternados

• Tempo: 30 minutos
• Terreno: variado com mais área plana do que subidas e descidas
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 2 km/h
• Velocidade de treinamento: 4 km/h por 22 minutos, procurando passar várias vezes por subidas e descidas
• Para finalizar: desacelere nos 3 minutos finais
• Recomendação: caminhe de segunda a sexta-feira



• Tempo: 30 minutos
• Inclinação: reta
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 4 km/h
• Velocidade de treinamento: 5 km/h com 5% de inclinação por 22 minutos
• Para finalizar: desacelere por 3 minutos antes de parar
• Recomendação: caminhe de segunda a sexta-feira



• Tempo: 30 minutos
• Terreno: variado, com mais área plana do que subidas e descidas
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 2 km/h
• Velocidade de treinamento: 22 minutos a 3 km/h, procurando passar duas vezes por subidas e descidas
• Para finalizar: desacelere nos 3 minutos finais
• Recomendação: caminhe de segunda a sexta-feira

• Tempo: 30 minutos
• Terreno: percurso que tenha mais subidas
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 3 km/h
• Velocidade de treinamento: 5 km/h por 22 minutos passando várias vezes pela subida
• Para finalizar: desacelere nos 3 minutos finais
• Recomendação: caminhe todos os dias, inclusive no fim de semana



• Tempo: 30 minutos
• Inclinação: reta
• Velocidade inicial: 7 minutos de aquecimento a 5 km/h
• Velocidade de treinamento: 6 km/h durante 10 minutos no plano e 6 km/h por mais 12 minutos com 10% de inclinação
• Para finalizar: desacelere por 3 minutos
• Recomendação: caminhe todos os dias, inclusive no fim de semana



• Tempo: 30 minutos
• Terreno: percurso com subidas e descidas
• Velocidade inicial: 5 minutos de aquecimento a 3 km/h
• Velocidade de treinamento: 22 minutos a 4 km/h, passando por subidas e descidas várias vezes
• Para finalizar: desacelere nos 3 minutos finais
• Recomendação: caminhe todos os dias, inclusive no fim de semana

ALONGUE-SE SEMPRE!


Sabe o que não pode faltar em qualquer tipo de caminhada? Alongamento. Embora as pernas sejam as mais exigidas durante as passadas, estique todos os grupos musculares antes e depois. Você se sentirá mais leve e flexível para iniciar e mais relaxada após o treino. Acompanhe um ritual básico de estica e puxa.



DORSAL


Em pé, entrelace as mãos atrás da cabeça. Inspire profundamente. Solte o ar fazendo força com os cotovelos para trás. Fique 15 segundos nessa posição e relaxe.



PANTURRILHAS


Em frente a uma parede, pés paralelos. Estenda os braços à frente do corpo e apóie as mãos. Leve o pé direito à frente, flexione o joelho e deixe a perna de trás estendida. Incline o tronco para a frente como se estivesse empurrando a parede. Fique assim por 30 segundos e repita do outro lado.



PARTE ANTERIOR DAS COXAS


Pés paralelos na largura dos quadris. Flexione a perna direita e, segurando o dorso do pé, tente encostar o calcanhar no glúteo. Deixe as coxas paralelas. Mantenha o alongamento por 30 segundos e repita do outro lado.



PEITORAL


Com as mãos espalmadas na altura do peito (posição de rezar), empurre controladamente uma mão contra a outra por cerca de 30 segundos.



PARTE POSTERIOR DAS COXAS E REGIÃO LOMBAR


Flexione o tronco para a frente tentando tocar os pés com as mãos - deixe as pernas esticadas. Fique assim por 40 segundos e volte devagar à posição inicial.



BRAÇOS


Eleve os braços acima da cabeça. Flexione o direito atrás da nuca e, com a mão esquerda, puxe um pouco o cotovelo para alongar o tríceps. Mantenha-se assim por 15 minutos e repita do outro lado.

PARTE INTERNA DAS COXAS


Pés bem afastados, flexione o joelho direito (mantendo-o para fora) até a perna formar um ângulo de 90º. Deixe a outra estendida. Permaneça assim por 30 segundos e repita do outro lado.

PARA NÃO ERRAR

Não é porque a caminhada é simples e fácil de executar, que não requer alguns cuidados básicos. Para garantir todas as vantagens dessa prática, preste atenção nestes pequenos detalhes:

Roupa - Nem pense em usar uma roupa comum e sapatos - este último prejudica a postura e provoca dores nas pernas e nos pés. Use vestimenta apropriada, de preferência leve e de tecido que favoreça a transpiração, como o algodão. "Apesar de não se tratar de uma modalidade de alto impacto, é bom utilizar um tênis macio com um bom amortecedor", sugere Fábio Bernardo.

Horário - Em dias ensolarados, dê preferência ao período da manhã até as 10 horas, e à tarde após as 17 horas. Quando se mantém um horário fixo, o organismo se adapta melhor. Até na academia vale ser pontual.

Local - Lugares seguros, sem riscos de assalto ou atropelamento, pouco poluídos, bem ventilados e com áreas verdes dão mais prazer. Procure terrenos regulares e de areia batida, pois pistas com muita instabilidade (buracos) podem prejudicar sua pisada e provocar torções e lesões.

Passada - Observe bem a mecânica do exercício, tanto na esteira como ao ar livre. Mantenha o tronco ereto, olhar na horizontal, queixo paralelo ao solo e abdômen contraído. Flexione os braços a 45 graus e caminhe movimentando os cotovelos para a frente e para trás, alternando o braço direito com a perna esquerda e vice-versa. Apóie primeiro o calcanhar e depois toda a planta do pé.
O leão e os gatos
Um leão encontrou um grupo de gatos conversando. "Vou devora-los",
pensou.
Mas começou a sentir-se estranhamente calmo. E resolveu sentar-se com
eles, para prestar atenção no que diziam.
- Meu bom Deus - disse um dos gatos, sem notar a presença do leão. -
Oramos a tarde inteira! Pedimos que chovessem ratos do céu!
- E, até agora, nada aconteceu! - disse outro. - Será que o Senhor
não existe?
O céu permaneceu mudo. E os gatos perderam a fé.
O leão levantou-se, e seguiu seu caminho, pensando:" veja como são as
coisas. Eu ia matar estes animais, mas Deus me impediu. Mesmo assim, eles
pararam de acreditar nas graças divinas: estavam tão preocupados com o que
estava faltando, que nem repararam na proteção que receberam."


Muitas vezes agimos assim em nossas vidas, damos tanta ênfase as
dificuldades, aos erros, decepções, desilusões e perdas que esquecemos de
agradecer e comemorar as vitórias... acordar e ter a chance de vivermos
mais 01 dia que já é um motivo muito forte para agradecermos....


Que possamos aprender a dar a cada situação a importância que ela realmente
merece, e que nunca percamos a fé de conquistarmos